Muito usada nas redes sociais, a palavra é mais frequente na teoria que na prática.
Desde o início da pandemia do novo coronavírus duas palavras ganharam muita força: gratidão e empatia.
A primeira efetivamente foi incorporada ao nosso dia a dia, afinal de contas, depois mais de um ano lutando contra um mal que atacou sem dó nem piedade os quatro cantos do mundo, estar vivo é um vitória, e por isso devemos agradecer todos os dias.
Já a tal da empatia, bom, essa pelo que se vê diariamente ficou mais para o virtual mesmo. Na vida real, os mesmos que pedem e pregam a empatia são os mesmos que detonam seus semelhantes, não somente em ações, mas especialmente no tanto de ódio, amargura e falta de compaixão pelo próximo, justo o oposto do que se prega.
Resumindo, na minha modesta opinião – salvo alguns casos – na prática a empatia não passa de uma hashtag bonitinha e nada mais. Aquela história de que a pandemia nos tornaria melhores então, só blá-blá-blá, belas palavras da boca pra fora.