O mercado da bola muitas vezes fica mais agitado pelas especulações do que pelas contratações propriamente ditas. É o caso do momento vivido pela dupla Gre-Nal, por exemplo. Entre chegadas e partidas existem também muitas possibilidades no ar, o que deixa o torcedor ansioso e irritado ao mesmo tempo.
Alguns exemplos estão aí. No Grêmio, por exemplo, há mais de uma semana o anúncio do meia Martín Benítez vem sendo ensaiado. Entre um documento aqui, outro ali, a novela vai se estendendo e o torcedor passa da expectativa à desconfiança. Nesse momento a contratação está mais para sim que para não, mas ninguém arrisca cravar que o argentino será o camisa 10 Tricolor em 2022. Hoje surgiu um suposto interesse em Moisés, da Ponte Preta. Jogador mediano, mas que por questões financeiras pode nem vir. A permanência de Douglas Costa e Ferreira também agitam os bastidores da Arena, mas, como diz o título da postagem: muita especulação e pouca assinatura de contrato.
No Inter então. Possíveis saídas de Patrick e até Edenílson movimentam a cena enquanto as contratações não são anunciadas. Negociações existem, claro, mas antes de arriscar um “chapéu” da concorrência os dirigentes se blindam como podem. Entre as possíveis e aguardadas chegadas estão Nikão, ex-Athletico-PR, e Wesley Moraes, que vem do futebol inglês. Nesse caso do atacante ele até deu entrevista dizendo que ficou feliz quando soube da procura colorada, mas parece que a cautela é regra número um dos dirigentes. Hoje mesmo surgiu na imprensa paulista um possível “toco” colorado no Santos por Ricardo Goulart. Se isso acontecesse, as chances de Marinho parar no Beira-Rio iriam pelo ralo.
Outra especulação forte, que daqui a pouco vai mesmo se tornar realidade é o retorno de D’Alessandro. O ídolo colorado voltaria para uma despedida dentro de campo, durante o Gauchão, e depois assumiria um cargo de coordenação técnica dentro do clube. Hoje se especula, amanhã se confirma, mas isso nem sempre será regra. No nosso caso há sempre a possibilidade da chamada “barrigada”, quando se garante algo com convicção total e isso acaba não evoluindo de um boato.
Independente do que será anunciado e do que ficará no campo da especulação, a verdade é que tanto Grêmio quanto Inter precisam fazer mágica nesse momento – e não somente eles, claro – para montar elencos competitivos. O Tricolor porque vai disputar a Série B e o Colorado porque sabidamente não tem grana nos cofres para grandes investimentos.