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COTIDIANO: gasolina em queda, casos de Covid em alta

Combustível mais barato na refinaria já tem mudança nas bombas. Foto: Ieda Beltrão

Aproveito a calmaria dessa tarde quente de sábado para colocar o papo em dia com vocês. E como o título já diz, vamos falar sobre o preço da gasolina – que já vem em queda desde os últimos dias de dezembro e caiu um pouco mais com a redução da alíquota do ICMS no Rio Grande do Sul – e sobre a onda de novos casos de Covid-19, especialmente em Santiago.

Sobre a gasolina, alvo do nosso monitoramento quase diário, o litro de gasolina que chegou ultrapassar os R$ 7 já pode ser encontrado a R$ 6,488, caso da comum. Também é possível pagar menos pelo litro, mas naquelas promoções pra quem paga em dinheiro ou no débito é possível encontrar o litro a R$ 6,29, de acordo com um leitor que compartilhou mais cedo em uma postagem no Facebook. Algo muito importante (sempre) é a pesquisa. Digo isso porque se formos analisar, até mesmo entre postos da mesma rede a diferença pode passar até de R$ 0,40. Essa diferença pode chegar a R$ 0,50. Claro que nem sempre vale rodar mais pela promo, mas pra economizar R$ 0,50 no litro dá pra girar umas quadras a mais, já que a maioria dos postos com preço mais baixo ficar na região central da cidade. É possível que os valores caiam um pouco mais, pois em algumas cidades já se vende gasolina comum a menos de R$ 6. Outra dica interessante é que o valor da aditivada está (em alguns postos) só poucos centavos mais caro, o que também pode valer a pena pelo acréscimo de qualidade que se tem quando opta por ela.

CTC tem recebido dezenas de pessoas diariamente. Foto: Júlio Martins

Sobre o crescimento rápido dos casos de covid e a sensação de que todo mundo está pegando novamente ou que a cidade inteira está fazendo testes, os números impressionam mesmo. Por exemplo, no dia 1º de janeiro tínhamos 25 casos ativos em Santiago, no boletim de ontem esse número já era de 126, crescimento de 500% em menos de uma semana. O número de testes também cresceu absurdamente: quase 450 nesse período. A expectativa é que esses números se multipliquem mais rapidamente a partir de que já se admite o contágio comunitário pela variante Ômicron, que, de acordo com especialistas, se propaga rapidamente e pode gerar sintomas em poucas horas.

A mudança no quadro é atribuída às reuniões de fim de ano, especialmente as que reuniram milhares de pessoas, mas não somente elas.

Em contrapartida temos índice baixíssimo de internação (ontem havia apenas uma pessoa hospitalizada) e a procura para colocar a vacina em dia aumentou quase na mesma proporção de novos casos e testagem em massa. Na sexta, só para ilustrar a situação, a secretaria de Saúde informou que vacinou mil pessoas. “Ah, mas a vacina não está evitando novos casos”! Sim, isso é verdade, mas sempre soubemos que pelo pouco tempo de estudo a vacina não tem 100% de eficácia, o que não tira seus méritos na redução das internações e de mortes como em outros momentos críticos da pandemia.

O importante é que, independente de como ou de onde vem o contágio é necessário que não baixemos a guarda e matenhamos (ou seria retomar?) os cuidados mínimos para que caso o surgimento de novos casos continue na mesma proporção e internações ocorram, que seja o mínimo e que não tenhamos que ver a repetição de falta de leitos. Sem caça às bruxas, é mão na consciência e pensamento coletivo para que o quanto antes essa pandemia esteja apenas em nossas memórias.

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