Confesso que gostaria de ter repercutido melhor e interagido mais quando compartilhei a notícia sobre o retorno de Renato ao Grêmio e a demissão de Roger e integrantes do departamento de futebol, mas como estava na plateia da palestra do Cesar Cielo, não tive a oportunidade. Mas ter opinado naquele momento e agora não faz tanta diferença, pois continuo pensando da mesma maneira.
Renato chega para ser o chamado fato novo no vestiário. Certamente tem o aval do grupo de jogadores, que visivelmente não queria mais Roger e, por tabela, Dênis Abrahão e Sergio Vazques, os homens do futebol. É lógico que ele vai causar. É óbvio que algo diferente o novo técnico fará, mas não esperem maravilhas de um técnico que praticamente com esse grupo foi demitido pela falta de bons resultados há pouco mais de um ano, com as arquibancadas pedindo um “fora”.
Acredito que Portaluppi vem com a motivação de estar com o clube no desejado/esperado retorno à Série A, mas também traz consigo alguns desejos pessoais como provar que sim, aceita pegar o time na “ruim” e mostrar que tem capacidade para tirar mais de um grupo que entregou muito pouco a seus sucessores, especialmente os que passaram pelo comando técnico em 2022, no caso Vagner Mancini e Roger Machado.
Há muita coisa envolvendo a mudança, mas no momento, para o clube é importante apenas que Renato una as pontas, que traga de volta o torcedor para junto do time e conquiste as mínimas cinco vitórias que o Grêmio precisa para confirmar o acesso. O resto é resenha pra entrevista coletiva.