Conforme antecipei aqui, ainda no início do mês de outubro, Santiago viverá mais um janeiro atípico, já que pelo terceiro ano consecutivo a Copa Santiago de Futebol Juvenil não será realizada. Diferente dos anos anteriores, quando vivíamos o auge da pandemia de Covid-19 ou ainda tínhamos reflexos delas em nossa rotina, este ano o adiamento se deu por questões financeiras.
Com orçamento apertado, a direção do Cruzeiro – responsável pela organização do evento desde 1989 -, optou por não arriscar. A possibilidade de buscar recursos através de projetos de incentivo ao esporte, o orçamento não seria coberto, até mesmo pela falta de tempo para captação.
Eleito ainda no primeiro semestre para comandar o clube, o presidente Edisson Delevati chegou a se encontrar com o prefeito Tiago Gorski Lacerda para pedir apoio na captação, mas, apesar da sinalização positiva do chefe do Executivo em auxiliar, o projeto não deslanchou e a Copa fica na expectativa para uma possível retomada em 2024.
Como vocês podem ver na matéria cujo link está na primeira linha desta postagem, o vice-presidente Maninho Durgante explicou de forma didática:
“Fiz os cálculos e só para 10 dias não baixa de R$ 250 mil. E depois ainda tem as fases eliminatórias, semifinal e final. Os clubes não querem bancar os custos de alimentação, então se torna inviável”.
Seguiremos na expectativa do retorno por se tratar de uma competição tradição e que, apesar das dificuldades vividas desde o início, foi realizada sem interrupções por 32 anos.
