O Campeonato Gaúcho começa daqui a pouco e, como sempre, deixei a postagem pra última hora. Apesar que já tinha dado umas pinceladas sobre o assunto nos programas e por aqui mesmo.
Resumidamente falando, já que vocês não têm muita paciência pra ler textões, coloco a dupla Gre-Nal como favoritaça e nem tem muito de palpite aí, já que naturalmente Grêmio e Inter entram como favoritos, mesmo que venham de campanhas bem ruins na temporada anterior.
O Tricolor então, nem se fala, amargou mais um rebaixamento e começa o ano pressionado a ponto de muita gente apostar que se a campanha for mais ou menos já fica sem técnico para a Série B. Mas e o Inter, que encara um rival rebaixado, o que aumenta ainda mais a responsabilidade. Pior para o novo técnico, que já chega com a obrigação extra de levantar um caneco que não chega há 5 anos. Lembram que antes de o Grêmio conquistar quatro títulos seguidos o Inter perdeu a final para o Novo Hamburgo?
Tirando esse favoritismo óbvio que a Dupla divide, coloco um degrau abaixo – e não tão abaixo – o Juventude, que vem com moral de ter permanecido na Série A do Brasileiro e, na minha modesta opinião, ter contratado muito bem. Favorito a chegar ou na pior das hipóteses ficar com o título do Interior depois de ver o Caxias mandar bem nas últimas temporadas.
Caxias que contratou o “mago” Rogério Zimmermann pensando em algo mais no Gauchão e o tão sonhado acesso à Série C do Brasileirão. Tem elenco de qualidade e um técnico com histórico recente de boas campanhas, especialmente com o Brasil de Pelotas e, mais recentemente, o Esportivo, de Bento.
Os demais favoritos da lista têm motivos diferentes pra estar aqui. São Luiz, de Ijuí, Ypiranga, de Erechim, e Novo Hamburgo estarão ali, ao menos farão sombra à dupla Ca-Ju e, por que não, lutar pelo título do Interior.
O São Luiz é uma aposta bem pessoal, pois lá está o Paulo Henrique Marques, técnico que admiro bastante e que, segundo ele mesmo comentou na última vez que cruzamos no Calçadão, tem mais recursos para montagem do grupo e vai mandar seus jogos em casa, coisa que ano passado não foi possível. Nas últimas vezes que teve as melhores condições, Paulo Henrique incomodou e foi até semifinalista com esse mesmo São Luiz.
O Ypiranga aparece aqui pelo que fez em 2020 e a expectativa que possa repetir esse ano, enquanto o Novo Hamburgo, último clube do interior a levantar o caneco, está mais para apagar as últimas campanhas.
Daria pra colocar o Aimoré do Lacerda, mas aí já é demais. Pode até fazer uma boa campanha, mas pra qualquer tipo de título é exagero. Assim como o Brasil de Pelotas e o São José também acredito que ficará na faixa intermediária. No caso do Zequinha tem o técnico Pingo, de excelente campanha em sua passagem pelo Caxias duas ou três temporadas atrás, mas pra chegar entre os quatro vai ter que pelear. Sobre os recém chegados Guarany de Bagé e União Frederiquense, como de costume, qualquer resultado que garanta a permanência na elite já será lucro, sem menosprezo algum. É realidade, só isso. A tendência é que sejam candidatos automáticos à queda.
Então era isso! Que a bola role e que possamos chegarmos no final satisfeitos por termos visto um belo campeonato, cheio de possibilidades, e, quem sabe, com surpresas. Se vou ou não acertar nos palpites é o que menos importa. O que importa mesmo é que o Gauchão está de volta e com eles nossas expectativas renovadas.