A semana mal começou e a pressão por resultados da dupla Gre-Nal já é intensa. O Inter, que na terça encara o Independiente Medellín pela Sul-Americana precisa retomar o rumo das vitórias depois de uma sequência de empates, dois deles em casa, e o Grêmio, que sequer entrou em campo na semana e terá que vencer fora de casa para voltar ao G-4 da Série B.
A “empatite” do Inter pode ser sentida com maior gravidade após o término da sétima rodada do Brasileirão. Apesar do bom futebol apresentado, especialmente no primeiro tempo, e do empate diante do então líder Corinthians ser considerado um bom resultado, o acúmulo de empates – já são três seguidos pelo Brasileirão – derrubou o time de Mano Menezes para a 11ª posição na competição nacional. Vencer amanhã e quebrar essa série ruim que inclui um jogo pela Sul-Americana é uma obrigação, não somente para manter o clube vivo na competição continental, mas para manter o clima de tranquilidade para que o trabalho de Mano, que já apareceu contra os paulistas no sábado, possa continuar sem a pressão que pode vir após um período um pouco mais longo sem vitórias. Vitória na terça e vitória no sábado, em Cuiabá, dariam um fôlego extra pras coisas se acomodarem e também para que o Colorado não se distancie da ponta de cima da tabela.
O Grêmio teve mais de uma semana para trabalhar e Roger pensar em possíveis mudanças e opções para apagar a imagem ruim deixada na derrota contra o Cruzeiro. Também houve tempo para ver o Tricolor ser ultrapassado por vários adversários na tabela de classificação e a vaga no G-4 ser ocupada por alguns adversários diretos lá na reta final da competição. Mesmo sem entrar em campo o time de Roger Machado recebeu uma carga pesada nas costas que só será tirada com uma vitória fora de casa, logo mais, em Itu, no interior paulista. Além de vencer para retornar ao grupo do acesso, a vitória também significa deixar para trás um adversário que logo ali pode incomodar e que com uma vitória hoje ficaria à frentes dos gaúchos. Independente do Silva que iniciar o jogo (Lucas ou Gabriel), o time de Roger precisa mostrar uma postura diferente, de time grande e que realmente quer voltar à elite brasileira. Qualquer resultado que não seja a vitória pode gerar uma pressão desnecessária para esse início de campeonato e transformar o jogo seguinte, contra o Criciúma, na Arena, em um ultimato.