O torcedor colorado, calejado de tropeços contra equipes que figuram na ponta de baixo da tabela, se faz essa pergunta há dias. Como explicar que uma equipe que goleia Atlético Mineiro e Fluminense não consegue fazer um gol sequer no Melgar em dois jogos ou como passou em branco contra o adversário de logo mais quando o enfrentou no Beira-Rio? A resposta mais próxima da realidade é que o time de Mano Menezes não sabe furar retranca ou que tem imensa dificuldade em jogar com a bola no pé, o que justificaria seu desempenho exitoso diante de times que brigam lá em cima e proporcionam jogo, permitem que o Colorado contra-ataque.
Mas como mudar isso? Em tese mudando nomes e a maneira de jogar, certo?
Pois a tendência para logo mais, diante do Avaí, na Ressacada, as mudanças serão mínimas. A mais provável, aliás, muito torcedor nem gostaria que acontecesse, que é a volta de Edenílson. Ainda que seja longe do Beira-Rio, uma imensa parcela da torcida olha de cara torta para a volta do capitão. A entrada de Alan Patrick dá indícios de que a intenção é ficar mais tempo com a bola no pé, isso também precisa ser levado em consideração.
Então, o que esperar? Uma coisa é certa, não será contra o Inter que o Avaí vai se jogar no abafa. Não! Por mais necessitado que esteja de uma vitória, o time catarinense não vai exercer pressão o tempo todo. No máximo vai dar uma apertada nos primeiros 15 minutos pra ver se constrói alguma vantagem para depois se fechar e tentar segurar o resultado.
Um motivo a mais para o torcedor ficar com a pulga atrás da orelha. Afinal de contas, como o time vai se perguntar? E o comportamento de hoje, se o objetivo final for atingido com sucesso, será o mesmo dos jogos seguintes? Perguntas que serão respondidas logo mais, a partir das 20h.
Uma coisa é certa, o que se espera e se quer do Inter para que siga firme em busca de uma vaga direta na Libertadores é que ele some seis pontos nos próximos seis que disputa, hoje contra o Avaí e no próximo fim de semana, em casa, contra o Juventude.